quinta-feira, 24 de abril de 2014

Haaley Aves, determinação!


Haaley Alves é o tipo de pessoa que não se desamina, traça suas metas, seus sonhos e corre atrás. Carregando na bagagem anos de trabalho em prol do Heavy Metal, se arriscou e decidiu-se por se lançar em carreira solo. Uma empreitada que vem lhe rendendo ótimo frutos e esperanças, confira a seguir:

HM Breakdown: Antes de tudo, obrigado pelo seu tempo e por nos dar o privilégio dessa conversa. Agora, nos fale sobre você e suas atividades.
Haaley Alves: Bom, é o seguinte, começo em 2000 com uma carreira bem iniciante tocando guitarra e depois aos poucos vou montando um projeto para uma banda de Heavy Metal melódico. Com o passar dos anos o projeto vai amadurecendo e vão entrando integrantes.
Em meados de 2004 alguns músicos entram em contato para que pudéssemos montar uma banda de metal sinfônico e começa a Seventh Symphony que vai por longos quatro anos de muita história e apresentações em varias cidades do estado de São Paulo. Por problemas pessoais acabo saindo da para me cuidar, em 2010 começo um projeto chamado Adhorah que teve um single lançado em varias rádios do Brasil e também em Portugal, USA e Alemanha. Mas como era um projeto, os músicos da banda tinham seus projetos pessoais e acabamos decidindo finalizar as atividades. Foi quando comecei em carreira solo.
No ano de 2013, mais precisamente em setembro, lancei o single Real Dream Acoustic, que marcou o inicio da Haaley Alves solo e a principio era só um trabalho virtual, mas começou a tomar proporções maiores e recebeu grandes elogios de músicos e artistas de grande importância no Brasil e fora do Brasil, então decidi colocar em prática o trabalho. Fizemos o lançamento do EP com 4 musicas e os convites para shows começaram a vir. E com isso surgiu o convite de show juntamente com Almah e Skin Culture e decidi fazer o lançamento oficial.
Graças a Deus estamos recebendo ótimas notas e avaliações pelo Brasil todo por onde o EP está chegando. Com isso a Haaley Alves solo está se consolidando por todo o país e chegando  em vários continentes. Agradeço muito a oportunidade e o carinho de todos e nos vemos e breve em qualquer lugar desse nosso país lindo e cheio de headbangers.

HMB: Qual é a sua visão do cenário Heavy Metal Nacional?
Haaley: O cenário nacional é muito bom e cada dia vem crescendo, o problema é que as bandas estão acordando agora para se unir fazer seus eventos com qualidade e ótimas apresentações para o público. O maior problema parte dos organizadores e não do público, por que se tivermos eventos bons e com bandas de qualidade o cenário sempre crescerá
É isso que estamos presenciando nesse momento com as apresentações que a banda Haaley Alves solo vem fazendo. Eu acredito que temos muito ainda para viver mais pelo que já vivemos se fizermos a nossa parte (bandas brasileiras) o cenário nunca morrerá e muito pelo contrário, aumentaremos sempre esse número de expectadores.

HMB: Mas não haveríamos primeiro de conquistar e mostrar ao público que existem sim, bandas de qualidade fazendo apresentações pelo país a fora?
Haaley: Claro que sim, mas como eu havia dito anteriomente, para mostrar o trabalho para o público precisamos de união e organização para que tenhamos lugares para que o público conheça cada banda . O principal motivo sempre será o fã e com isso vamos unindo forças pelo país e fazendo os shows para que todos conheçam nosso trabalho e cresçamos mais ainda.

HMB: Quem sabe fazendo uma associação entre as bandas, buscando melhorar a qualidade das apresentações e dos equipamentos, concorda?
Haaley: Em certo ponto concordo, mais por outro lado algumas bandas vão se encostar em outras para aproveitarem o acontecido para se promoverem, isso tem que partir da parceria mesmo e da amizade e paixão pelo metal. E acordar para a cena de prostituição que fazem com o cenário nacional. Se fizermos com atenção, qualidade, seriedade, e empenho com certeza nossa cena nacional sempre será a melhor possível. As bandas se unirem e realizarem eventos nas praças, festivais, intercâmbios pode ter certeza que será o que precisamos para mudar isso.


HMB: Nos anos 80 havia uma organização de bandas de rock em geral na zona leste de São Paulo, que me foge o nome agora. Não seria interessante algo desse tipo, trabalhando com seriedade e buscando realizar eventos de qualidade e por preços acessíveis? Será que aqui no Brasil isso poderia se tornar uma realidade?
Haaley: Isso seria fundamental, por que tendo uma organização para fazer os eventos e bandas de qualidade para completar o evento o pessoal iria com certeza e o valor dos ingressos é um fator primordial para que tenhamos mais expectadores e headbangers nos fests.
Mais volto a falar, isso tem que partir primeiro da união das bandas. Ouço muito falar que precisamos disso e daquilo mais não vejo nenhuma banda se unir para fazer com que isso se torne realidade. "Se uma banda vai tocar, os amigos de outras bandas podem ir também e vice versa, a união faz a força e não açúcar (risos)".

HMB: Sei que existem uniões bem estáveis na cena de São Paulo, mas infelizmente, encontram barreiras na hora de fechar os eventos, até porque os donos das casas não são muito chegados a facilitar a vida das bandas. O fator lucro fácil é uma barreira?
Haaley: Concordo, se a casa não sente segurança na banda para trazer publico,  a banda não vai tem espaço mesmo, depende da banda fazer um bom trabalho e o dono da casa não cobrar valores altíssimos para que o bar tenha público e que os dois saiam ganhando na mesma forma.

HMB: Como você vê a atuação da OMB (Ordem dos Músicos do Brasil)? Acredita que esta seja uma instituição séria?
Haaley: Nunca nos ajudou, nunca vi e nunca pude contar. Infelizmente também não ouço falar que eles dão qualquer tipo de incentivo aos músicos e banda quando precisamos. Espero um dia ter e ver isso.

HMB: Como anda o seu trabalho solo?
Haaley: Estão muito bem por sinal, além do esperado. Tivemos o lançamento nesse dia 12 e 13 de abril em Bauru e Itapetininga juntamente com o Almah e foi um sucesso total. O público nos recebeu com muito carinho e foi fantástico o show nas duas cidades. Em Bauru tocamos no Jack Music Pube em Itapetininga no Espaço do Som Rock Bar com o Almah, Perception, e Angels Holocaust.
Estamos até agora comentando entre nós da banda que foram noites incríveis . Em Bauru tivemos um publico muito grande e em Itapetininga o publico pequeno fez com que tudo fosse gigante. Agora estarei dando continuidade na agenda e em breve anunciaremos novas datas que estarão disponíveis em nossos canais na internet.

HMB: Como foi entrar de cabeça em um trabalho solo??? Quais são os benefícios de compor um trabalho assim?
Haaley: Foi uma experiência muito boa e está sendo perfeito, a receptividade do público, o som sendo executado em várias rádios e pela internet e o retorno que está tendo. Confesso que não esperava isso, mas está sendo muito bom mesmo.
Sobre benefícios eu não vejo quase nada, pois tenho liberdade e dou liberdade para a banda fazer o trabalho que sabem fazer, até por que trabalhamos como banda. Estamos em um clima muito gostoso na banda e isso ajuda muito no grupo

HMB: Interessante, até porque quando ouvimos que determinada banda é um trabalho solo de alguém, pensamos logo na pessoa chegando ao ensaio, cheio de pessoas que ele nunca viu na vida e dizendo: Isso é assim, assim, assim... Toca ai e cala a boca! Pelo visto o seu trabalho solo as coisas não funciona assim?
Haaley: Não! O EP Já estava gravado quando formei o grupo que me acompanharia e isso com certeza adiantou sobre todo o inicio da carreira mais gosto de trabalhar com o grupo interagindo e isso meu grupo tem total liberdade para o trabalho. Acaba se tornando realmente aquela família. O Diego Pezenatto, o Pedro Segundo e o Alberto Destro me deixam bem tranquilos com relação a confiar e deixar que eles executarem o material, são competentíssimos.
Por isso estamos em uma vibe muito boa e tudo fluindo com perfeita clareza, Como eu digo "amizade e amor no que se faz é tudo para que seja bem feito..."


HMB: Perfeito!!! Que tipo de temática você aborda nas suas letras?
Haaley: Nesse EP estou meio livre de temas, abordo mais algumas coisas que não me conformo e vejo acontecendo como a procura de uma felicidade, realização de um sonho e por ai vai. Quando componho eu vejo algo que me trás indignação ou felicidade me vem logo na mente um tema e uma letra e começo a escrever. Sou melhor compondo coisas livres, mais já tenho coisas escritas que são meio temas e histórias para um suposto CD. Muita coisa pode vir ai pela frente.

HMB: Então podemos aguardar surpresas ainda para este ano?
Haaley: Com certeza, estamos planejando nosso clipe e em breve lançaremos e também algum material novo,  este é apenas o começo de uma longa história com o Metal Nacional e por que não internacional. Esperamos estar visitando e conhecendo todas as partes desse Brasil que tanto amamos e tanto enriquece o Heavy Metal.

HMB: Planos para o futuro?
Haaley: Agora os planos são de divulgação máxima no EP THE CALL por todo o Brasil e fazer o máximo de show possíveis, pois ainda temos muito para divulgar e muitas pessoas ainda para conhecer nosso trabalho

HMB: Resuma Haaley Alves em uma frase.
Haaley: Resumir em uma frase... "Nunca se sentir conformado com o que vê e tenta ao máximo ajudar e mudar para melhor aquilo que pode ser melhor"

HMB: Obrigado pelo seu tempo e por nos proporcionar este belo bate-papo, deixe aqui uma mensagem para os nossos leitores.
Haaley: Eu que agradeço imensamente por ter me dado essa oportunidade dos leitores conhecer mais sobre meu trabalho e sobre mim, espero vê-los em muito breve por esse lindo e metálico Brasil! Até breve meus amigos e irmãos e Long Live Rock N Roll!!!

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