Redator chefe da maior publicação voltada ao Heavy Metal e
Classic Rock de nosso país, a revista Roadie Crew, e um fã incondicional de Heavy Metal, Ricardo Batalha nos concedeu
essa entrevista e deixou bem claro, que desde a infância, o seu negócio era a
música, em especial o Heavy Metal, confiram a seguir:
HM Breakdown: Olá Ricardo Batalha, obrigado pelo
seu tempo e por nos dar o privilégio dessa conversa. Agora, nos fale sobre você
e suas atividades.
Ricardo Batalha: Estou na revista Roadie Crew desde 1996 e
este ano passei a trabalhar na ASE Press, empresa fundada em 1991 e que atua na
área da comunicação social, com especialização em assessoria de imprensa. Nesta
área, fui um dos fundadores da Brasil Music Press, onde fiquei de 2004 a 2013.
Além disso, venho colaborando ao longo dos anos para diversos veículos de mídia
ligados ao Heavy/Rock, como Up All Night, Heavy Nation, Rock Forever, Stay
Heavy, Maloik, Shock Box, Metal Militia, Território da Música, entre outros. O
Walcir Chalas e o pessoal do programa Antena 666 me convidou para participar e
aceitei, mas ainda não fiz minha estreia por lá. No passado, fui roadie da
banda Angra ("Holy Land Tour" - 1996/1997), toquei em algumas bandas
e cheguei a produzir alguns eventos, como o projeto "Peso Brasil".
HMB: Você é um cara atuante no cenário desde os anos 80,
tendo inclusive filmado diversos shows, como Vodu e Minotauro no Teatro
Mambembe, Conte-nos como eram aqueles tempos?
Batalha: Nos anos 80 eu era apenas fã, o que é muito diferente de trabalhar profissionalmente. Eram todos amigos, parceiros, que se ajudavam mutuamente para conseguir criar um cenário. Eu também queria fazer algo que pudesse ajudar as bandas e que me fizesse começar a trabalhar no meio. Não consegui espaço para entrar na revista Rock Brigade ou na mídia do Rock que havia até então, e comecei a editar meu primeiro fanzine, o DeathCore. Naquela época, também estava tocando bateria na banda Cizânia. Foi então
encontrei um meio para conseguir me infiltrar na cena do Metal: as filmagens de
shows. Eu nem sei contar todas as bandas que filmei,mas foram muitas, entre
elas: A Chave do Sol, Centúrias, Sepultura, Viper, Korzus, Ratos de Porão,
Vulcano, Dorsal Atlântica, Salário Mínimo, Vodu, Minotauro, Anthares, Angel,
MX, Exhort, Necromancer, Desaster e Golpe de Estado. Desta forma, pude ver o
nascimento de bandas que se tornaram grandes expoentes do Heavy Metal
brasileiro, casos do Sepultura e Viper, por exemplo. Algumas destas filmagens entraram
nos DVDs lançados pelo Viper ('20 Years Living for The Night'), RxDxPx
('Guidable – A Verdadeira História do Ratos de Porão') e Korzus ('Video
História').
HMB: E você ainda tem esse acervo, qual a possibilidade
disso ser lançado um dia?
Batalha: Eu filmava para as bandas e não para mim. Algumas
filmagens saíram, como disse, nos próprios DVDs lançados e outras rodam por aí
no YouTube. Algumas estão com o Micka para o documentário 'Brasil Heavy Metal'.
HMB: A imprensa especializada sempre foi o seu foco? Como se
deu a sua entrada na Roadie Crew?
Batalha: Sim. Sempre conto a história da minha entrada na
Roadie Crew, que é curiosa. Eu tinha ido ao Black Jack Bar (SP) para ver um
tributo ao Black Sabbath e abertura ficou a cargo de uma banda chamada Cicatrix.
Como não gostei do cover do Sabbath, mas curti bastante o som do Cicatrix,
resolvi falar com o pessoal da banda. Fui pedir o material deles para divulgar
no fanzine Silent Rage, que eu fazia com meu irmão, o jornalista Frederico
Batalha. No final, o baterista era o Claudio Vicentin, editor do então fanzine
Roadie Crew, e o baixista era o Rodney Christófaro, primo do baterista Amilcar
Christófaro (Torture Squad), antigo diagramador e membro da equipe, que depois
criou o programa Maloik. Eles me passaram o material do Cicatrix para o Silent
Rage e, tempos depois, como já havíamos formado uma amizade, fui para o então
fanzine Roadie Crew.
HMB: Lembro-me de que no inicio da revista a periodicidade
era bimestral, mas logo se tornou mensal. E de lá para cá só cresceu. Em que
momento o fanzine Roadie Crew se tornou uma revista?
Batalha: O fanzine Roadie Crew sobreviveu com periodicidade
irregular, mas a resposta dos leitores foi crescendo. Começar e dar vida a uma
publicação que vinha como fanzine não foi tarefa fácil e muitos desdenhavam de
nosso potencial – bem, até hoje desdenham, né? (risos) No final de 1997, surgiu
a Roadie Crew Editora Ltda., constituída para possibilitar a profissionalização
da revista, coincidindo com o lançamento do site www.roadiecrew.com. Então, em
maio de 1998, saiu a ed. # 09, a primeira a ter distribuição em todo o
território nacional e a partir da ed. # 15 (maio, 1999) passou a ter todas as
páginas coloridas. A frequência bimestral durou até a ed. # 25, quando passou a
ser publicada mensalmente.
HMB: Nós sabemos que a sua paixão pelo estilo vem desde sua
infância. Como é para você poder viver exercendo sua profissão dentro da sua
paixão?
Batalha: Minha paixão vem desde a passagem de 1979 para
1980, quando ouvi o 'Volume 4' do Black Sabbath e descobri o Heavy Metal. É um
prazer pode viver disso, mas saiba que atrapalha o lado fã. Você não olha nada
mais apenas como fã, nem querendo. A postura muda e a empolgação também.
HMB: Como você vê a crescimento dos blogs e sites voltados
ao Heavy Metal?
Batalha: Isso não é de hoje, já vem ocorrendo faz tempo. A
internet é uma ótima ferramenta de divulgação. Espero que cada um tome
consciência do seu valor individual para continuar trabalhando e criando
material inédito. Gosto de quem tem aquela velha produção braçal, que sai em
busca da informação e cria algo. Copiar, traduzir e colar o que vem de fora é
muito fácil.
HMB: Você organiza o Super Peso Brasil, qual é o intuito
desses eventos? Como tem sido a resposta do público?
Batalha: Organizei o projeto 'Peso Brasil' no ano passado.
Surgiu por meio de uma ideia proposta pelo proprietário do Manifesto Bar,
Silvano Brancati. Ele sugeriu a criação de um evento que fosse destinado
somente às bandas autorais. Como sempre me dizem que faltam espaços para bandas
autorais se apresentarem, criamos este projeto. O festival 'Super Peso Brasil'
foi o 'grand finale', um evento que ajudei a fazer pelo simples fato de poder
homenagear bandas pioneiras do Metal brasileiro. O intuito foi dar o nosso
'muito obrigado' aos que abriram caminho para o que temos hoje. A resposta do
público no 'Super Peso' foi ótima e em breve as pessoas poderão ajudar a
viabilizar um DVD deste dia tão especial através de uma campanha de
financiamento coletivo que será feita. Apesar de ser questionado quase que
diariamente, não tenho intenção de fazer outros.
HMB: Vemos que muitas bandas hoje, reclamam da falta de
público nos shows das bandas autorais, qual é a sua visão disso?
Batalha: As bandas reclamam porque é a mais pura realidade.
Existem exceções, mas posso falar com propriedade, pois o próprio projeto 'Peso
Brasil' teve uma resposta muito fraca de público e por isso foi abandonado. Não
pretendo fazer outros.
HMB: Hoje as bandas lançam álbuns quase perfeitos, o Brasil
tem músicos muito acima da media, o que nos deixa tranquilos em relação a
qualidade, mas as bandas ainda não emplacam seu trabalho. Será que na busca por
essa qualidade técnica e musical, deixamos passar ou perdemos algo que ainda
não reencontramos? Digo isso, porque na década de 1980 apesar da precariedade
dos equipamentos e do cenário Heavy Metal ser movido em 98% pela paixão das
pessoas, era certeza de se fazer qualquer evento ou lançamento e ter o devido
reconhecimento disso.
Batalha: Não concordo que as bandas estão lançando álbuns
quase perfeitos porque isso vai de acordo com o gosto e a percepção de quem
escuta e analisa. Mas se você quis dizer de qualidade sonora e gráfica, aí eu
concordo. Ocorre que, como sempre falo, música não é só música. Existem diversos
outros fatores que influenciam. Se você tem um produto bom mas não tem o resto,
vai continuar estagnado. Veja, tem gente que não sabe nem falar e escrever
direito o português,mas coloca suas letras em inglês querendo buscar um lugar
ao sol no exterior. Deixamos passar muita coisa! Sobre paixão, ela existe sim e
isso não mudou – lembre que muitos pioneiros que saíram de cena ainda são
apaixonados pelo Metal mas não tocam mais. Se você quer dizer que era somente
por paixão que o público comparecia aos shows em massa nos anos 80, essa mesma
paixão move todos que vão aos shows, mas aos internacionais. A turma nos anos
80 realmente queria estar lá e queria fazer parte daquilo. O intuito era o
entretenimento mas, de repente, se criavam amizades que duram até hoje. Não dá
nem para começar a comparar porque as bandas internacionais não tocavam com
frequência no Brasil e não havia tantos lançamentos diários de discos de bandas
nacionais. Você acha que se saísse um 'SP Metal' hoje ele seria alguma coisa?
HMB: Sim, quis dizer da qualidade sonora e gráfica! Não, com
certeza que um SP Metal, lançado hoje, não teria o mesmo peso que teve. Mas
então, porque hoje, vemos essa celeuma entre bandas e público, seria o excesso
de ofertas?
Batalha: Excesso de ofertas e os muitos shows internacionais
ao mesmo tempo. Afora isso, daqui a pouco parece nem público mais vai ter; todo
mundo vai ser músico, ter bandas e lançar discos. (risos) Sabe como se criaram
as cenas do Thrash da Bay Area, do Hard de Los Angeles, do Death Metal da
Flórida, do MetalCore? Como músicos comparecendo aos shows de outras bandas,
interagindo e fazendo amizades. Aqui, muitas bandas que lançam seu material e
querem presença de público em seus shows são 'fantasmas' que se trancam em casa
e não saem para prestigiar os outros. Existem exceções, claro, mas muitos não
comparecem em nada. Bem, devem comparecem, mas em megashows porque nos pequenos
eu até sei os que sempre vão e prestigiam.
HMB: Eu sempre digo que tem que ter união, que se as bandas
se juntarem com o intuito de melhorar a qualidade das apresentações e a
qualidade do que é dado ao público, é possível que esta situação se reverta.
Será que num futuro próximo, se encerrarão os shows de bandas autorais, pelo
menos em São Paulo?
Batalha: Não, nunca. Sempre haverá gente furando os
bloqueios e criando espaços na marra como víamos nos anos 80, quando tínhamos
shows em quadras de escolas, teatros, praças públicas, bares etc. Tudo bem que
espaços de péssima estrutura vão prejudicar a qualidade do show e as bandas não
vão ter o retorno esperado a longo prazo, mas nunca se encerrarão shows de
bandas autorais.
HMB: Como era lado musical em sua casa na infância?
Batalha: Música era algo sagrado em casa, mas apenas por
diversão. Sempre convivi com aparelhos de som e instrumentos dos mais diversos
ao meu lado. Meu primeiro presente sério foi uma vitrolinha! (risos) Meu pai
foi advogado da Odeon e levava pilhas e pilhas de discos diversos para casa –
numa dessas caixas que estava o sagrado 'Volume 4' do Sabbath. Minha mãe curtia
Elvis, Bill Haley & His Comets e, afora esses mestres do Rock'n'Roll, o
único artista em comum de Rock que gostamos é o David Lee Roth. Já o lance
musical do meu falecido pai era outro. Acho que a única música que ele elogiou
de Metal e me pediu para voltar e ouvir de novo foi a 'Kill You First' do
Exhort. Ah, e lembro que as únicas fitas que ele pediu para deixar no carro
dele para ouvir foram uma do Marillion e uma de som instrumental do guitarrista
Gary Hoey. De resto, era aquela coisa de Bolero, Seresta, MPB, Música Italiana,
Disco Music, etc. Ah, ele curtia muito cantores como Frank Sinatra e Charles
Aznavour. E falava bem do Rod Stewart. (risos)
HMB: Então, sua ligação com a música e esta bagagem toda,
desde a infância foi o que te motivou a ser um jornalista voltado a música, e
pelo seu gosto pessoal, um jornalista especializado?
Batalha: Não, porque a ligação com esportes era muito maior.
A música era uma diversão e esporte era visto como uma coisa bem mais séria
pelo meu pai. Joguei Basquetebol por muito tempo! Coincidentemente, quando
comecei a ouvir Heavy Metal com o 'Volume 4' do Black Sabbath, estava na
escolinha do E.C. Sírio que, em outubro daquele ano (1979), se tornou campeão
Mundial de Clubes – era a Copa Intercontinental William Jones. Eu acho que
nunca vibrei tanto na vida como naquela final contra o Bosna Sarajevo no
Ginásio do Ibirapuera. Imagine um moleque de 10 anos de idade começando a
aprender Basquetebol vendo os ídolos campeões mundiais treinando no ginásio ao lado.
Aquele time, comandado pelo Cláudio Mortari, tinha 'apenas' Marcel, Marcelo
Vido, Oscar, Marquinhos, Dódi, Agra, entre outros. Além do EC Sírio, também
joguei no CA Monte Líbano, CA Pirelli, Clube Paineiras do Morumby, Ipê Clube e
ACM-Guarujá. Entretanto, eu costumava acompanhar o meu pai em algumas visitas
aos clientes do escritório de advocacia. Certa vez, em uma reunião numa gráfica
que passava por dificuldades e estudava a possibilidade de entrar com pedido de
Concordata Preventiva, o dono me perguntou o que eu mais queria fazer na vida.
Respondi que queria fazer uma revista de Rock e ele me deu uma espécie de
boneco, pedindo que rabiscasse meu projeto. A capa da revista imaginária seria
o Black Sabbath. O Basquetebol era a maior paixão, mas como me contundia
seguidamente não foi possível seguir no esporte profissionalmente como meu pai
desejava. Logo, aqui estou.
HMB: Como foi a reação dos seus pais?
Batalha: Meu pai não viu porque eu trabalhava no escritório
dele até ele falecer, mas posso afirmar que todos ficaram decepcionados quando
abandonei o Direito – ficaram, ficam e ficarão. Mesmo tendo em mãos um diploma
de Direito, acabei abandonando a área e fui atrás do que sempre quis. Passei a
fazer colaborações em diversas outras publicações, jornais, sites e programas
de rádio. Profissionalmente, a primeira coisa que fiz após deixar a advocacia
foi ser roadie do Angra.
HMB: E ao contrário do que as pessoas pensam, não tem nada
de fácil dentro de uma redação, concorda?
Batalha: Impossível discordar. As pessoas pensam isso porque
pegam o produto final. Resumindo: não tem nada fácil quando se trabalha com
Heavy Metal no Brasil. Nada.
HMB: Você desenvolveu uma forma de escrever toda sua, e na minha opinião, você e o ACM são os caras que identificamos pelo texto. Qual foi o seu
caminho até chegar ai?
Batalha: Ter estilo requer muita prática. Claro que quando
releio algumas coisas que escrevi no começo fico até com vergonha, mas é
'batendo cabeça' e praticando que se consegue. O principal de tudo é ter
interesse e foco.
HMB: Você é um cara associado ao Hard Rock, mas sabemos que
gosta de ouvir de tudo. Diga o que vamos encontrar no seu player.
Batalha: Antes fosse associado ao Hard Rock! (risos) Sou
associado ao Metal dos anos 80. Na verdade, em tudo daquela época! (mais risos)
Mas não vejo a hora de botar o programa Up All Night no ar. Não falam tanto
'você trabalha com o que gosta'?... Pois bem, gosto de Hard Rock e este
programa que irá ao ar na web rádio Metal Militia será só disso. Sobre o meu
player, bem as pessoas vão encontrar 80% ou mais de Hard Rock em todas as
épocas – mais anos 80 até meados dos anos 90 –, e muito Heavy Tradicional,
NWOBHM e Thrash Metal. Do resto, irão ouvir coisas de Prog Metal não
'mainstream', Gothic e muitos sons do Celtic Frost. (risos)
HMB: Então me diga, o que achou dos CDs do Triptykon?
Batalha: Eu acabei de entrevistar o Tom Warrior, ou Thomas
Gabriel Fischer, sei da genialidade dele, sei que ele sempre foi vanguarda, mas
eu simplesmente não entrei ainda nesta vibe tão doom, melancólica e insana do
Triptykon. Eu tenho o primeiro CD aqui, mas escutei poucas vezes. O Roger
Lombardi, vocalista do Goatlove, não se conforma quando falo isso, mas acho que
ainda não estou preparado psicologicamente para entrar nessa 'vibe'. Como falei,
escuto muito Hard Rock, e simplesmente não consigo escutar esse som denso e
brutal do Triptykon, porque ele coloca a gente tão pra baixo que fica
complicado voltar da 'viagem'. Por outro lado, toda semana eu escuto pelo menos
alguma coisa do Celtic Frost. E faço isso desde os tempos do zine DeathCore e
do lançamento do 'Morbid Tales'. (risos)
HMB: Eu ainda não consegui parar de ouvir este mais recente
CD do Triptykon. Já está no meu player há algumas semanas. Você tem outra banda
que seja obrigatória, como o Celtic Frost?
Batalha:
Black Sabbath, Judas Priest, Accept e Ratt.
HMB: Alguma banda te impressionou ultimamente?
Batalha: Não entro muito na onda das 'modinhas', mas gosto
de estar antenado em tudo. Das novas, eu vou mais para o lado do Hard Rock e
Thrash, porque de Metal Tradicional a coisa não está tão boa assim. Tem muito
Speed Metal e Stoner, mas aquele Metalzão clássico está complicado. Dos álbuns
lançados este ano eu curti os novos do Prong, Winger, Gotthard, H.E.A.T, Ron
Keel, Skintrade, Steel Panther, Vanity Blvd, Hatriot e Three Lions. Achei muito
legal uma banda chamada Helldorado e curti que o Jake E. Lee está de volta à
ativa com o Red Dragon Cartel. Uma banda que me impressionou no ano passado foi
o Duskmachine, mas ninguém deu bola. Ainda do ano passado, curti os novos do
Black Sabbath, Flotsam and Jetsam, Artillery, Blitzkrieg, Death SS, Fates
Warning, Queensrÿche (dos músicos, não o do Tate), Gama Bomb, Metal Church,
Stryper, Suicidal Tendencies, Syron Vanes, Tad Morose, Tom Keifer, Trouble,
Voivod, Vulcano, W.E.T., Onslaught, Rattus, Satan, Saxon, Sodom... Ah, teve
ainda Black Star Riders, Snakecharmer e o disco do saudoso Fergie Frederiksen.
Da linha que chamam de Metalcore eu curto Parkway Drive e o Project 46. Mas se
quiser conversar sobre Avenged Sevenfold, Lamb Of God, Killswitch Engage e
afins é melhor você entrevistar outros da Roadie Crew. Eles são dessa turma e
eu não. (risos)
HMB: Então você não é um entusiasta desse Heavy Metal
moderno?
Batalha: Sou entusiasta do Metal em geral, mas escuto em
casa e acompanho mais de perto o que me agrada.
HMB: Planos para o futuro?
Batalha: Seguir meu trabalho na ASE Press e ampliar a
estrutura da empresa. O resto é aquela correria diária que todos sabem bem.
Também gostaria de parar um tempinho para conseguir clarear minha cabeça e
começar a escrever um livro sobre o Metal brasileiro ou algo relacionado a isso.
Mas eu sou da Roadie Crew, então ainda não deu para dar esta parada. (risos)
HMB: Resuma Ricardo Batalha em uma palavra ou frase.
Batalha: Orgulho em ser do Metal.
HMB: Obrigado pelo seu tempo e por nos proporcionar este belo bate-papo, deixe aqui uma mensagem para os nossos leitores.
Batalha: Valeu você! Espero que siga produzindo material
próprio e vamos em frente, sempre batendo a cabeça.
Bacana a entrevista!
ResponderExcluirLembra como eram os fanzines de antigamente quando os próprios zineiros entrevistavam uns aos outros. Saudades daquela época!
excelente
ResponderExcluirEsse é o Batalha! Na minha opinião, um patrimonio da cena nacional!
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