quarta-feira, 14 de maio de 2014

Marcus D´Angelo, metal esta morto pra quem é bunda mole!


Não existe um só Headbanger neste país que não tenha ouvido falar em Claustrofobia, banda que desde 1994 vem tomando o cenário de assalto com seu Thrash Metal vigoroso. Desta vez falamos com Marcus D´Angelo, guitarrista e vocalista desta verdadeira instituição do Metal nacional, em um papo franco e direto, Marcus nos brinda com carisma e personalidade fortes, ao mesmo tempo que nos dá uma aula de simplicidade e honestidade com seus ideais. A seguir.

HM Breakdown: Antes de começarmos, obrigado pelo seu tempo e por nos dar o privilégio dessa conversa. Agora, fale-nos sobre você e suas atividades.
Marcus D´Angelo: Meu nome é Marcus D'Angelo nasci em 1980 sou guitarrista e vocalista e um dos fundadores da banda Claustrofobia em 1994, mas a brincadeira começou em 1991 mais ou menos. Comecei curtir com o Gun´s and Roses, conheci o Iron Maiden, daí o Sepultura e Ratos de Porão e eles acabaram com tudo (risos). Depois disso comecei apreciar todos os tipos de som e vertentes desde o Punk mais sujo, o Heavy Metal até Rock´n Roll, meu caráter e forma de enxergar as coisas tiveram essa influencia do Rock. Dediquei mais da metade da minha vida ao Claustro, sem nunca pipocar graças à fortaleza que é a minha família, que corre junto até nos dias atuais, essa banda significa muitas coisas pra mim e hoje mais de 20 anos depois, ainda sinto amor incondicional pela musica pesada. Mas de nada adiantaria se eu perdesse a paixão e entusiasmo pela mesma, não adianta apenas dizer que ama e não cultivar. Mesmo com todas as provações e obstáculos de toda ordem que essa estrada oferece. Tudo me calejou e ainda tenho inspiração pra continuar a produzir e acreditar na postura que me faz ser o que sou. Também tenho uma loja de instrumentos/estúdio/produtora com meus dois irmãos de sangue, que fazemos qualquer negocio dentro da realidade brasileira, conforme julgamos correto para a sobrevivência. Vivo na correria, articulando e planejando tudo que envolve o Claustro e trabalhado em sincronia com as poucas pessoas que confio, sempre inventando formas de pagar minhas contas para poder continuar nessa, aprendendo a cada dia, pagando pelos erros, arrastando minhas correntes e batalhando evolução pra plantar sempre coisas melhores em relação a tudo. Tenho muitos projetos em mente, mas, ainda por falta de tempo não entraram em prática 100%, dando os passos certos, no tempo certo vai começar a criar vida. Em principio é isso.

HMB: Você já tocou em grandes e pequenos shows, e também com grandes nomes do cenário Heavy Metal nacional, como você vê hoje, a música pesada feita no Brasil?
Marcus: Desde que comecei teve muito altos e baixos e em minha opinião não tem dessa que aqui no Brasil é foda e o bicho pega, em todos os lugares do mundo existem uma cena com altos e baixos, e músicas boas ou não, aliás, tem muitos lugares que estão nessa muito antes do que nós. Atualmente acho que está do caralho, acho que desde que comecei é o melhor momento, no quesito bandas que tiram um som foda. Estou falando aqui de música, deixando de lado hierarquias e coisas do tipo. Hoje com mais informação é natural que apareçam mais bandas, mas desde o mais obscuro Underground até bandas que batalham para uma maior exposição, a nossa música pesada, em geral está alcançando a originalidade. O Rock não morre ele dá voltas e retorna. Às vezes mais clichê do que nunca, porém com o comprometimento de pessoas que vieram agora ao mundo e resgatam isso tudo com a vivência dos dias modernos, isso renova e abre espaço pra recomeçar, experimentar, e assim caminha. Eu particularmente curto muito as bandas do Brasil! Existe uma frase de um violonista, de quem não lembro o nome agora, mas que adotei: "O brasileiro toca e improvisa pelos seus próprios motivos". Algo assim, e isso faz muito sentido, então o cara não tem uma facilidade, ele vai lá e faz o riff do jeito dele, uma batida por um motivo que só ele sente. Isso é reflexo da realidade, da vivencia no país, do mesmo que jeito que um cara constrói um barraco inacreditável para morar, do mesmo jeito que você monta sua batera despedaçada, etc. Musicalmente é assim que funciona também. Por isso eu adoro a musica daqui e para mim o Metal esta em alta aqui, as bandas hoje tem mais atitude, sinto que esta chegando uma nova safra ai pra botar o terror. Agora pra sobreviver e manter uma banda, já é outra historia, tem que ter muito culhão, se sujeitar ao que for necessário, abrir mão de muitas coisas, e ter sorte. Mas a sorte só aparece quando você vai atrás dela, sentado praguejando cuidando da vida dos outros com certeza a sorte vai passar longe.

HMB: Com certeza não existe rock sem muito trabalho duro. Quais foram o pior e o melhor momento da sua carreira?
Marcus: Difícil dizer, foram muitos melhores e muitos piores (risos) depende do ponto de vista, às vezes o que parece ser pior é o que fortalece, e vice e versa.
Os melhores momentos são depois de um show fodido, seja pequeno ou grande, não importa, onde você faz sua cabeça e do publico, toma uma cerveja conversa com o pessoal, isso é a gloria pra um músico ou um artista. O respeito de músicos que você admira e poder dividir o palco com bandas que sempre curtiu e poder fazer isso com mínima condição, isso realmente não tem preço.
Os piores são aquelas fases que a galera usa e desanima um pouco, perde a motivação, ai é ruim porque você sente que pode não voltar mais, mas às vezes uma música ou um acontecimento da uma motivação e tudo volta. A grana para fazer as coisas acontecerem é sempre uma constante dificuldade.
Também para dizer um momento de tensão, um dos mais difíceis, foi quando estávamos na segunda tour europeia e tudo começou a dar errado, quebrando nossa van inúmeras vezes, começamos a perder shows, consequentemente a perder dinheiro e finalmente estávamos a quase  dois mil quilômetros do destino final, já sem grana alguma, na neve no leste europeu. Se contar tudo ninguém acredita, uma única frase se encaixaria nessa situação: "Malandro chora, mamãe não vê". Com fome e frio e tendo nosso motorista contra nós, foi o momento da minha vida onde mais tive força e usei a cabeça. Ou seja, são coisas que ou acabam com você ou te tornam mais forte e calejado. No nosso caso, segunda opção.
Mas ainda assim, passar por esse tipo de coisa na estrada é a parte mais legal, é uma aventura, você aprende, vive e tem que aprender a ser homem por bem ou por mal. A maior dificuldade é manter tudo funcionando, viver num país como nosso, se sujeitando e abrindo mão de muitas coisas na vida para poder sustentar uma parada dessa. Tanto economicamente, quanto emocionalmente e assumir isso com atitude, não é pra qualquer um. Depois de um tempo acaba perdendo um pouco a paciência, da uma envelhecida na carcaça, porém mantém o espírito mais jovem que nunca.

HMB: Vocês gravaram "Peste" que é todo cantado em português, porque resolveram trabalhar desta forma?
Marcus: Desde nosso primeiro registro com o nome Claustrofobia em 1994 na coletânea de bandas chamada Falange Rock 3, tínhamos músicas em português, por influência de Ratos de Porão, BSBH, Garotos Podres e bandas locais, e também pelo fato de não falarmos inglês. Desde então todas nossas demo-tapes e todos os álbuns contavam com uma ou duas músicas em português. Quando a gravadora Inglesa Candlelight Records se interessou em lançar o I See Red na Europa, caímos para a segunda tour visando espalhar nosso som na cena europeia, passamos por muitas provações, assim como a ultima historia que contei, sobre os problemas com a van, fome e frio, etc.
Quanto mais buscávamos um espaço fora do Brasil mais enxergávamos nossa realidade e me lembro como se fosse hoje, o momento em que estava mais tenso e olhei pra traz da van pros caras da banda e disse: nós vamos lançar um álbum em português e falar tudo, a inspiração que todas as dificuldades e acontecimentos nos deram naquela tour de 2009, foram cruciais pra encarar o álbum em português. A gente já tinha em mente, um dia lançar um álbum em português, mas até então, não tinha rolado bastante inspiração, e isso simplesmente desencadeou praticamente todo álbum, toda dificuldade e méritos da época definem o Peste. Nos libertamos, não tínhamos rabo preso com ninguém, nunca nos enquadramos em padrões e tirando os aliados que nos fortalecem. Ninguém nunca fez nada por nós, e começamos a enxergar nossa própria força e capacidade de vencer e de espalhar a música. Resolvemos fazer do nosso jeito, costumo dizer que não cantamos em português e sim em "brasileiro", pois não nos preocupamos se estamos falando certo ou errado, e sim passar o recado da forma que vivemos e falamos aqui. Com certeza um dia vamos ainda lançar outro álbum em português, bem como em inglês, depende da mensagem e proposta, sem fronteiras. Não adianta tentar seguir os passos de alguma banda consagrada, isso pode ser inspirador com certeza, mas tem que encarar e fazer sua própria história, mas isso aprendemos com o tempo.

HMB: A Europa ainda é um mercado a ser plenamente conquistado ou vocês ainda tem muito que trabalhar nessa parte internacional da carreira?
Marcus: Acredito que "achar nosso espaço" seria a melhor forma de expressar nosso desejo de ir pra Europa, o mundo inteiro está cheio de apreciadores de música pesada, temos uma historia e ainda muito gás pra produzir, Europa é mais fácil de entrar e fazer shows, também existem muitos festivais, então, ainda queremos trabalhar mais forte por lá, mostrar o som e fazer o que gostamos, mas optamos nos últimos anos fortalecer nosso exército por aqui no Brasil, ano que vem focaremos mais na Europa, e consequentemente ir migrando pra todos os lugares possíveis. Enquanto eu tiver saúde pra isso, lutarei pela musica! Pois existem aventureiros, modistas, paga pau, fogo de palha e tudo mais, então nossa pegada é outra.

HMB: Como você vê a falta de shows de grande porte no país?
Marcus: Na verdade não acho que esteja faltando shows de grande porte, toda hora esta tendo shows, todos os estilos, pequeno, médio e grande porte. Aliás, esta todo mundo reclamando de grana, mas os shows estão sempre lotados. De qualquer forma isso é bom.


HMB: Como é a aceitação das bandas nacionais no cenário europeu?
Marcus: Posso falar por mim e pelo que vi, com o Claustrofobia sempre foi legal. Às vezes você chega num pico e sempre tem alguém se achando o rock estrela, mas isso não é exclusividade de Europeu, pois aqui rola muito disso também, ai depois toma uma lição.
Depois do show a galera curtia muito, vinha trocar ideia, comprava o merchandising. Acredito que você tem que se garantir né, fazer um som legal e fazer a cabeça das pessoas seja onde for. Metal é Metal. Tem lugares que a galera fica mais curiosa pelo fato do Sepultura ter mostrado o poder do Metal daqui, o Krisiun representa no mundo todo, por exemplo, as pessoas ficam curiosas pra saber como que é. Fora um monte de bandas que faz show na Europa e detona, que ninguém nem fica sabendo, a não ser quem acompanha, por exemplo, o Lacerated and Carbonized, Executer, Violator, Disgrace and Terror, Uneartlhy, Andralls, entre outros. Eu me lembro de um show na Finlândia que estava lotadão, quanto souberam que a gente estava lá. Os Finlandeses adoram o Metal Brasileiro. Na Romênia tinha muita gente pra nos ver, na Lithuania numa terça feira chuvosa foi inacreditável o que vendemos de material para a galera que já conhecia a banda. O fã que ama o Metal e o som pesado em geral é igual, corre atrás, procura por bandas novas, não fica dependendo do que esta acontecendo no momento de melhor, não segue tendências. Obviamente aparecem bandas legais que fazem a diferença e cria toda essa tendência, que se for verdadeiro se mantém numa carreira solida, mas quem curte corre atrás, e é esse espaço onde o Claustro se enquadra, pois acreditamos no mesmo som, se reciclando, renovando, mas sem se perder na proposta.
Agora falar de mercado, de business já é outra coisa, pois envolve uma série de fatores, que acaba se tornando um tanto politico, investimentos, etc.
Pra alguém lá de fora querer investir num talento brasileiro, por exemplo, esse tem que no mínimo fazer três vezes mais a diferença que uma banda que eles podem encontrar em qualquer esquina na Europa.

HMB: Um ótimo exemplo disso é a banda Nervosa, que está conquistando tudo com muita trabalho e garra. Você vê um futuro melhor para as bandas autorais no Brasil? Ou acha que somos xenofilistas demais para dar importância ao que é nosso?
Marcus: Sim, esqueci-me de mencioná-las, mas é um grande exemplo, o fato de elas serem mulheres deram mais destaque? Sim com certeza, e daí? Foda-se cada um tem o que merece, as pessoas adoram julgar, inclusive eu, ninguém é perfeito, a gente tem que policiar a mente pra não julgar precipitadamente, sem saber os bastidores e a vida dos envolvidos, não sou ninguém, pra dizer algo assim, mas presto atenção nessas coisas do bichos humanos.
Voltando ao assunto, eu as conheço, sei que as meninas estão se dedicando cada vez mais nos instrumentos, mostrando força nesse sentido, querendo fazer música, e ninguém nasce sabendo, são batalhadoras e merecem, não é apenas imagem. Se eu vejo um futuro melhor pra bandas autorais, eu não sei, eu espero que sim, pois aqui a política, economia e todas as coisas estão cada vez mais vergonhosas para o povo, então esta difícil pra todo mundo. Não sabemos o que vai acontecer amanhã, da minha parte, dentro da postura do Claustro lutarei pelo som próprio, mas cada um é cada um. E sim concordo que as pessoas são apegadas as coisas dos gringos. Obviamente existem coisas legais mesmo, para se pagar um pau, mas achar que o que vem de fora é melhor sem nem saber o porquê acha isso, ai fica difícil mesmo.

HMB: Como você vê os ditos incentivos dos governos municipal, estadual e federal para a cultura? Acredita que estes mesmos incentivos são para todos ou um jogo de cartas marcadas?
Marcus: Não tenho conhecimento profundo pra poder falar, sei que é um puta trampo pra preparar tudo, sei também que muitos projetos são aprovados, e sei também que depois de aprovados quase ninguém consegue a grana das empresas, já vi gente que conseguiu claro, e também todos os artistas consagrados também estão mais envolvidos nisso, então para falar a real, não acredito e nem desacredito de nada nesse país. Também não cheguei a dar andamento num projeto deste de fato, difícil eu dizer algo sobre isso.

HMB; Como estão os trabalhos para o novo disco. E também como é trabalhar com Russ Russel?
Marcus: O álbum foi gravado no Norcal Studios em São Paulo, com a produção do Russ Russel (Napalm Death, Lock Up, Exploited, New Model Army entre outros) que veio da Inglaterra exclusivamente produzir nosso álbum. O que me fez chegar ate o Russ foi o álbum do Napalm Death - Enemy of the Music Business. Eu adoro aquela produção, tem uma atmosfera incrível, fui ver quem tinha produzido, achei o contato do Russ na época através do Myspace e enviei umas músicas nossas para ele e disse que eu curtia as produções dele. Isso foi na época do Fulminant em 2005, ou seja, quase dez anos atrás. Ele me respondeu dizendo que tinha adorado nossa música e desde então mantenho ele atualizado de todos nossos lançamentos e novidades. Depois nos conhecemos pessoalmente no Wacken Open Air em 2007, e sempre alimentamos a ideia de trabalharmos juntos um dia. Ano passado tivemos uma oportunidade de viabilizar isso, pelo menos começar, e não perdemos tempo, gravamos treze músicas em fevereiro desse ano, já tínhamos um monte de esqueleto de musicas com riffs que nos acompanham ao longo de toda carreira, misturamos com coisas novas, peguei para trabalhar pesado em cima, gravamos uma pré-produção e enviamos pra ele. Foi perfeito, as músicas certas, para a produção certa, no momento certo, foi à produção mais tranquila e divertida que tivemos. Ele levou o material e vai finalizar na Inglaterra mas ainda sem previsão exata. Mas ainda esse ano vamos finalizar todo o trampo e em 2015 começarmos a nova era.
Nossa prioridade agora é relançar o PESTE com alguns bônus e na sequencia um DVD que já esta todo gravado, e ficar por aqui divulgando esse material, paralelamente vou correndo pra esse lançamento novo.

HMB: Minha próxima pergunta era justamente sobre o DVD. O Claustrofobia possui uma discografia consistente, e organizou um fest para a gravação de um DVD comemorativo aos 20 anos da banda. Por que este DVD ainda não foi lançado?
Marcus: Muito simples, fazemos quase tudo na base de parceria, estamos atrás de condições pra finalizar esse trabalho, que depende de dinheiro e envolve algumas pessoas queridas também Não vamos desonrar nossa palavra com os envolvidos e estamos fazendo nosso melhor pra viabilizar isso nos próximos meses. É muito difícil conseguir gravar algo, o trabalho é gigantesco, é um time acreditando na mesma parada. Então na hora que vier, vai vir no ódio como sempre! Já está nos “finalmentes”. Podem botar fé.


HMB: Há alguns anos vocês mudaram sua sede, com toda a infraestrutura para o litoral de São Paulo, porque uma mudança tão radical, já que São Paulo é considerado o ponto de partida do Heavy Metal para o mundo?
Marcus: Na verdade só eu e meu irmão Caio (Batera) que mudamos, foi necessidade pessoal mesmo, São Paulo é importantíssimo quando se está garimpando contatos, conhecendo pessoas, tendo mais contato direto com varias situações, cidade grande é foda, São Paulo é inacreditável, é lindo, porém cruel, dependendo o que você faz da vida, tínhamos nosso espaço já, precisávamos de paz para poder planejar e produzir melhor, em São Paulo estava ficando inviável e poderia até condenar o futuro da banda entre outras coisas. Claro que essa mudança dificultou outros lados como logística de ensaios mais nós sempre damos um jeito de fazer acontecer. E eu, estando perto do meu irmão na batera, já mantém uma energia que é indispensável. Foi melhor pessoalmente pra nossa própria convivência e isso refletiu nos trampos.

HMB: Planos para o futuro?
Marcus: Acho que já respondi isso nas perguntas anteriores, mas vou resumir: vamos focar no relançamento do Peste com alguns bônus, vai sair nosso "hotsite" (www.claustrofobia.com.br) com loja on-line e venda de merchandising, tudo funcionando, finalmente (risos), também vamos fazer ações mais focada com a nossa cerveja, quem quiser conferir e experimentar é só acessar o link:
Relançamento do Peste com alguns bônus, lançamento do DVD de 20 anos, com bastante extras, o áudio será mixado pelo Ciero do Da Tribo Studios que já trabalhou em três álbuns do Claustro incluindo o Peste. A produção e edição de imagens serão do Studio Kaiowas que também tem feito o trabalho com maestria. Paralelo a isso estarei correndo pra finalizar todo o projeto do novo álbum.

HMB: Resuma Marcus D´Angelo em uma frase.
Marcus: Ser Humano, amante da música pesada, praticante do respeito, o que importa é ser feliz, Metal esta morto pra quem é bunda mole. Honra, amor e ódio!

HMB: Obrigado pelo seu tempo e por nos proporcionar este belo bate-papo, deixe aqui uma mensagem para os nossos leitores.
Marcus: Eu que agradeço pela oportunidade de falar um pouco, JP grande brother e vocal fodido! Parabéns pelo trampo!
Estamos articulando uma tour pelo sul do Brasil em Julho, e estamos disponíveis pra show através do e-mail: contato@claustrofobia.com.br tratar com Bruno!

6 comentários:

  1. Mas que entrevista foda e que cara cativante,humilde, sabe lidar com as palavras perfeitamente. A cada vez que conheço Claustrofobia me identifico mais, Um som do caralho, ótimos riffs, letras exuberantes, uma batera de matar, uma segunda voz de te deixar maluco. CLAUSTROFOBIA RULEZ!

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  2. Show de bola essa entrevista! Tenho grande admiração e respeito por essa banda! Tive a oportunidade de ir no último show deles no Aquarius Rock Bar, resumindo em uma palavra foi fodástico, até tive oportunidade de conhecer o Marcus e o Caio pessoalmente, puta caras humildes. Sou fã de carteirinha! É pior que febre, Claustrofobia é peste!

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  3. Marcão eh meu ídolo desde os tempos de cadeia!

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  4. Bela entrevista, acompanho o trampo do Claustro a miliano e to sempre ligado na banda, espero ve-los em breve em Curitiba!

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